Parcídio
Summavielle honrou
as
cores de Portugal no Masters
O piloto de Fafe mostrou-se honrado por
‘vestir’ as cores nacionais no FIA Hillclimb Masters, mas sente que poderá dar ainda
mais à seleção nacional. Promete voltar e com melhores condições para obter
outros resultados.
Parcidio
Summavielle adorou a experiência internacional que viveu na Falperra, que o
surpreendeu a vários níveis, nomeadamente pela dimensão, mas também pelo
ambiente. Apesar de gostar de obter algo melhor do que o já muito positivo 5º
lugar no seu grupo.
“Foi um orgulho. A moldura humana que
tivemos. Tínhamos saudades de ver tanta gente ao longo da pista. Foi um enorme
prazer”, começa por
referir o piloto de Fafe, que sai deste FIA Hillclimb Masters com “o sentimento
de dever cumprido. Uma enormíssima felicidade. Mas também aquela sensação de
ser a primeira vez e não saber bem para o que vínhamos. E acho que temos de
preparar isto melhor e que poderemos almejar a conseguir para Portugal muito
mais do que este já positivo 8º posto na Taça das Nações”.
Parcídio Sumavielle enfatizou ainda que
“é óbvio que todos nós nos envolvemos muito nisto, sobretudo o Nuno Guimarães, que
está de parabéns. Ele foi incansável. Pessoalmente confesso que fui apanhado um
pouco de surpresa. Não tinha a noção que esta competição tinha esta dimensão.
Sabia que era uma festa, mas não desta dimensão”.
O piloto fafense tem a certeza de que “da
próxima vez vamos honrar melhor as cores do nosso país. Fico com uma vontade
imensa de regressar. Por força das minhas funções tenho estado em vários
momentos do automobilismo em Portugal, mas confesso que nunca tinha vivido nada
como isto”.
Para Summavielle pode falar-se de uma
‘família europeia da montanha’, à imagem do que sucede no Campeonato de Portugal
de Montanha JC Group: “Completamente. Na montanha em Portugal somos uma
família, e agora provou-se que a nível europeu também somos uma família. Somos
seguramente, de todas as disciplinas do automobilismo, a família mais unida”.
O piloto-edil admite que numa próxima
edição do FIA Hillclimb Masters vai estabelecer objetivos em termos de
resultados. “Talvez tenha sido nisso que falhei um bocado. Por força da
minha vida profissional comecei a preparar isto na quarta-feira anterior. Devia
ter preparado muito mais cedo”, explica.
Parcídio diz que o Renault Clio
“estava bom, mas tinha pneus velhos. Já não consegui arranjar pneus novos para
a frente e isso condicionou o meu andamento. Tentei concentrar-me no mais
importante, que era fazer duas subidas muito próximas. Não ajudei tanto a
seleção como podia ter ajudado. E tenho a noção que podia chegado dois segundos
mais à frente e também que podia ter ficado mais alto no pódio do grupo.
Seguramente teríamos podido chegado ao quarto ou mesmo ao terceiro lugar”,
remata Parcídio Summavielle.
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João Raposo
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