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Terça, 07 Novembro 2023 17:54 | Actualizado em Terça, 16 Abril 2024 22:19

Insolvências aumentaram 11% em outubro face ao mês homólogo de 2022

Os pedidos de insolvência requeridos por terceiros aumentaram mais de 6% nos primeiros dez meses do ano face a 2022, tal como os pedidos apresentados pelas próprias empresas.

Decréscimo no encerramento de processos mantém acumulado abaixo dos valores de 2022.
 

As insolvências registaram aumento de 11% em outubro face ao período homólogo do ano passado, com 428 empresas insolventes, mais 42 do que em 2022. Em termos acumulados, verifica-se um ligeiro decréscimo nos primeiros dez meses deste ano em relação a igual período do ano passado, com uma redução de um total de 3.198 em 2022 para 3.145 este ano (-1,7%).
Por tipologia de ações, até final de outubro, as declarações de insolvência requeridas por terceiros aumentaram 6,5% no comparativo, com mais 36 pedidos, enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 6,1% (mais 35 pedidos). Os encerramentos com plano diminuíram 10,3% relativamente a 2022 (menos quatro encerramentos para um total de 35 planos). Neste período foram concluídos os processos de insolvência relativos a 1.914 empresas, menos 120 do que em 2022, o que resulta numa diminuição no total das ações de insolvência (menos 53 face a 2022, decréscimo de 1,7%).

Lisboa e Porto são os distritos que apresentam o número de insolvências mais elevado, ambos com um total de 719 insolvências. Face a 2022, verifica-se uma diminuição de 16% em Lisboa e de 1,2% no Porto. Com decréscimos destacam-se, ainda, os seguintes distritos: Ponta Delgada (-53%); Castelo Branco (-31%); Évora (-27%); Bragança (-24%); Guarda (-21%); Santarém (-21%) e Setúbal (-7,3%). Os distritos com decréscimos representam 41% do total.

No período em análise, onze distritos registaram aumentos nas insolvências (50% do total de distritos): Beja (+50%); Horta (+40%); Leiria (+29%); Madeira (+26%); Faro (+24%); Braga (+20%); Coimbra (+13%); Angra do Heroísmo (+10%); Viana de Castelo (+8,3%); Aveiro (+7%) e Viseu (+5,6%). Vila Real (31 insolvências) e Portalegre (17 insolvências) não apresentam variação no comparativo. 

Apenas três setores registaram aumentos nas insolvências nos primeiros dez meses de 2023: Transportes (+11%), Outros Serviços (+6%) e Indústria Transformadora (+4,8%). Com decréscimos surgem as atividades de: Eletricidade, Gás, Água (-64%); Telecomunicações (-33%); Comércio de Veículos (-22%); Comércio por Grosso (-15%); Indústria Extrativa (-11%); Hotelaria e Restauração (-9,4%); Agricultura, Caça e Pesca (-6,8%); Comércio a Retalho (-2,2%) e Construção e Obras Públicas (-1,2%).

Constituições decrescem 8,5% em outubro face a 2022
As constituições diminuíram de 3.972 novas empresas criadas em outubro de 2022 para 3.634 no mês homólogo de 2023, o que se traduz num decréscimo de 8,5% (menos 338 novas empresas). Contudo, o acumulado do ano apresenta-se positivo face a 2022 com um total de 43.051 constituições, mais 2.450 novas empresas face ao período homólogo do ano passado (+6%).
O número de constituições mais significativo verifica-se em Lisboa, com 14.574 empresas (+3% face a 2022) e no Porto, com 7.319 empresas (+8,1%).

Outros distritos que também apresentam acréscimos face a 2022 são: Beja (+24%); Viana do Castelo (+15%); Aveiro, Viseu e Vila Real (todos com aumentos de 11%); Setúbal (+9,6%); Faro (+8,6%); Braga (+8%); Coimbra (+7,2%); Portalegre (+6,3%); Castelo Branco (+6,2%); Évora e Santarém (ambos com acréscimo de 5,6% no comparativo) e Leiria (+4%).

Os distritos que apresentam variação negativa são: Horta (-12%); Angra do Heroísmo (-11%); Bragança (-11%); Guarda (-2,5%); Madeira (-1,5%) e Ponta Delgada (-1,4%).

Por setores, até final de outubro, houve acréscimos nas atividades de: Transportes (+48%); Comércio de Veículos (+16%); Eletricidade, Gás, Água (+14%); Hotelaria e Restauração (+11%); Construção e Obras Públicas (+10%); Comércio por Grosso (+3,6%) e Agricultura, Caça e Pesca (+3,2%). Com variação negativa evidenciam-se os setores da Indústria Extrativa (-42%), das Telecomunicações (-48%), a Indústria Transformadora (-3,2%), o Comércio a Retalho (-2,9%) e o setor de Outros Serviços (-1,2%).
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