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COMÉRCIO&INDUSTRIA - MERCADO DE USADOS

Domingo, 05 Junho 2022 17:26 | Actualizado em Sábado, 04 Maio 2024 04:01

MERCADO DE USADOS FICA ABAIXO DE 2021 PELA PRIMEIRA VEZ ESTE ANO, EM ABRIL (-7%)

 

Desde janeiro que o mercado registava valores acima de 2021, sendo que março de 2022 chegou mesmo a superar o mês homólogo de 2019, no pré-pandemia.

 

·       transferência de propriedade de ligeiros de passageiros teve uma quebra de -7% em abril de 2022, face ao mês homólogo de 2021, com um decréscimo de -12% em comparação com abril de 2019, no pré-pandemia. Há também uma queda dos veículos importados em abril, em relação aos meses anteriores, o que pode ter impactado a transferência de propriedade.

·       preço médio praticado pelos vendedores profissionais continua a revelar tendência de crescimento ligeiro mas estável, fixando-se nos de 21.800€. Este crescimento é menos intenso do que o verificado em meados de 2021, período após o qual os preços continuaram a aumentar, mas de forma menos acelerada.

·       Observando os modelos mais representativos no Standvirtual, com 50 mil quilómetros e a diesel, mantém-se a estabilização de preços que já se começou a verificar nos meses anteriores, O custo do Renault Megane Sport Tourer sobe apenas ligeiramente em maio (20.800€), bem como o do Renault Clio (16.800€), Nissan Qashqai (24.000€) e Mercedes-Benz A180 (30.200€), ainda assim entre 15% a 20% mais caros do que em maio de 2021.

·       Verifica-se maior procura por carros abaixo dos 10 mil euros (45%). Os restantes patamares de preços revelam uma ligeira descida mas mantêm-se estáveis, com cerca de 15% a 20% do share de procura para carros entre 10 a 20 mil euros, entre 20 e 30 mil euros e acima de 30 mil euros.

·       De acordo com os dados fornecidos pela BCA, ao nível do B2B os preços estabilizam em maio, mas mantendo-se a pressão sobre o mercado, sobretudo nos carros com mais de 10 anos.

·       O diesel (62%) é o tipo de combustível mais procurado na secção de veículos usados do Standvirtual, seguido pela gasolina (29%). No caso dos veículos eletrificados, a procura tem vindo a subir gradualmente, com um pico em março devido ao contexto internacional (aumento do preço dos combustíveis e guerra na Ucrânia), estabilizando agora nos 10% da procura.

·       Segundo dados da ACAP, em maio verifica-se um decréscimo -24,2% no total do mercado automóvel, face ao mesmo período de 2021, e -6,7% no acumulado anual face a 2021. As energias alternativas (veículos eletrificados e híbridos GPL) representaram cerca de 37% do mercado em maio, com uma duplicação de quota de mercado face ao mesmo mês de 2021.

 

 O Standvirtual realizou um Webinar para apresentar o barómetro do mercado automóvel, em parceria com a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP). O evento online contou com o contributo de Miguel Pinto (Diretor Geral da Polestar), Henrique Sánchez (Presidente da UVE); Daniel Seixas (CEO da Byrd), António Cavaco (Diretor do Departamento Económico-Estatístico da ACAP), além de Daniel Rocha (Diretor de Estudos e Planeamento do Standvirtual), Pedro Soares (Diretor Comercial do Standvirtual) e Mónica Silva (Marketing Specialist do Standvirtual). O webinar teve como principal objetivo divulgar os números do mercado automóvel e analisar o tema da mobilidade elétrica.

 

Henrique Sánchez, Presidente da UVE, reforça que, além da atual falta de veículos, uma das dificuldades é a falta de informação: “falar sobre veículos elétricos, mobilidade elétrica, rede e eficiência de carregamento, diferencial de custos entre gasolina, gasóleo e elétrico, benefícios fiscais e incentivo à aquisição. Além de mais informação, a rede pública de carregamento tem de crescer muito rapidamente, mas também é necessário o aumento de potencia dos postos e a multiplicação dos postos e multicarregadores por localização. Assim, os principais desafios são “a rede publica, informação e políticas públicas”. Henrique Sánches destaca ainda o potencial da travagem regenerativa, que faz o próprio veículo gerar energia.

 

Daniel Seixas, CEO da Byrd, começa por explica que “se o objetivo da compra do carro elétrico era a ecologia, com a guerra da Ucrânia e o aumento dos combustíveis, a procura aumenta por motivo de poupança. Mas para nós, o objetivo principal é a ecologia”. Enquanto vendedor, há receios “para quem vive num apartamento e como pode carregar. O carregamento em viagem surge já num segundo plano. Ainda assim, enquanto vendedores de usados, sentimos que o maior problema é o medo da durabilidade das baterias, algo que atualmente já sabemos que podem durar até cerca de 20 ou 30 anosÉ importante que existam benefícios e ajudas tanto para elétricos novos como para elétricos usados”.

 

Segundo Miguel Pinto, Market Lead da Polestar, “a nossa estratégia é de vendas diretas e online. Do nosso ponto de vista, a maior vantagem para o cliente é a transparência e a certeza que está a fazer o melhor negócio. Vamos promover o aparecimento de novos produtos, garantir uma rede de assistência pós-venda para que haja a confiança em adquirir os carros elétricos. Fazemos ainda parcerias com entidades estatais ou privadas, no sentido de melhorar o carregamento e a rede de carga nacional. Não há duvida que ainda existe muito para ser desmistificado e somos mais um elemento nesta comunidade”.

 

Para assistir a todo o evento, basta visitar Barómetro do Mercado Automóvel - Maio 2022 – YouTube.MERCADO DE USADOS FICA ABAIXO DE 2021 PELA PRIMEIRA VEZ ESTE ANO, EM ABRIL (-7%)

 

Desde janeiro que o mercado registava valores acima de 2021, sendo que março de 2022 chegou mesmo a superar o mês homólogo de 2019, no pré-pandemia.

 

·       transferência de propriedade de ligeiros de passageiros teve uma quebra de -7% em abril de 2022, face ao mês homólogo de 2021, com um decréscimo de -12% em comparação com abril de 2019, no pré-pandemia. Há também uma queda dos veículos importados em abril, em relação aos meses anteriores, o que pode ter impactado a transferência de propriedade.

·       preço médio praticado pelos vendedores profissionais continua a revelar tendência de crescimento ligeiro mas estável, fixando-se nos de 21.800€. Este crescimento é menos intenso do que o verificado em meados de 2021, período após o qual os preços continuaram a aumentar, mas de forma menos acelerada.

·       Observando os modelos mais representativos no Standvirtual, com 50 mil quilómetros e a diesel, mantém-se a estabilização de preços que já se começou a verificar nos meses anteriores, O custo do Renault Megane Sport Tourer sobe apenas ligeiramente em maio (20.800€), bem como o do Renault Clio (16.800€), Nissan Qashqai (24.000€) e Mercedes-Benz A180 (30.200€), ainda assim entre 15% a 20% mais caros do que em maio de 2021.

·       Verifica-se maior procura por carros abaixo dos 10 mil euros (45%). Os restantes patamares de preços revelam uma ligeira descida mas mantêm-se estáveis, com cerca de 15% a 20% do share de procura para carros entre 10 a 20 mil euros, entre 20 e 30 mil euros e acima de 30 mil euros.

·       De acordo com os dados fornecidos pela BCA, ao nível do B2B os preços estabilizam em maio, mas mantendo-se a pressão sobre o mercado, sobretudo nos carros com mais de 10 anos.

·       O diesel (62%) é o tipo de combustível mais procurado na secção de veículos usados do Standvirtual, seguido pela gasolina (29%). No caso dos veículos eletrificados, a procura tem vindo a subir gradualmente, com um pico em março devido ao contexto internacional (aumento do preço dos combustíveis e guerra na Ucrânia), estabilizando agora nos 10% da procura.

·       Segundo dados da ACAP, em maio verifica-se um decréscimo -24,2% no total do mercado automóvel, face ao mesmo período de 2021, e -6,7% no acumulado anual face a 2021. As energias alternativas (veículos eletrificados e híbridos GPL) representaram cerca de 37% do mercado em maio, com uma duplicação de quota de mercado face ao mesmo mês de 2021.

 

 O Standvirtual realizou um Webinar para apresentar o barómetro do mercado automóvel, em parceria com a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP). O evento online contou com o contributo de Miguel Pinto (Diretor Geral da Polestar), Henrique Sánchez (Presidente da UVE); Daniel Seixas (CEO da Byrd), António Cavaco (Diretor do Departamento Económico-Estatístico da ACAP), além de Daniel Rocha (Diretor de Estudos e Planeamento do Standvirtual), Pedro Soares (Diretor Comercial do Standvirtual) e Mónica Silva (Marketing Specialist do Standvirtual). O webinar teve como principal objetivo divulgar os números do mercado automóvel e analisar o tema da mobilidade elétrica.

 

Henrique Sánchez, Presidente da UVE, reforça que, além da atual falta de veículos, uma das dificuldades é a falta de informação: “falar sobre veículos elétricos, mobilidade elétrica, rede e eficiência de carregamento, diferencial de custos entre gasolina, gasóleo e elétrico, benefícios fiscais e incentivo à aquisição. Além de mais informação, a rede pública de carregamento tem de crescer muito rapidamente, mas também é necessário o aumento de potencia dos postos e a multiplicação dos postos e multicarregadores por localização. Assim, os principais desafios são “a rede publica, informação e políticas públicas”. Henrique Sánches destaca ainda o potencial da travagem regenerativa, que faz o próprio veículo gerar energia.

 

Daniel Seixas, CEO da Byrd, começa por explica que “se o objetivo da compra do carro elétrico era a ecologia, com a guerra da Ucrânia e o aumento dos combustíveis, a procura aumenta por motivo de poupança. Mas para nós, o objetivo principal é a ecologia”. Enquanto vendedor, há receios “para quem vive num apartamento e como pode carregar. O carregamento em viagem surge já num segundo plano. Ainda assim, enquanto vendedores de usados, sentimos que o maior problema é o medo da durabilidade das baterias, algo que atualmente já sabemos que podem durar até cerca de 20 ou 30 anosÉ importante que existam benefícios e ajudas tanto para elétricos novos como para elétricos usados”.

 

Segundo Miguel Pinto, Market Lead da Polestar, “a nossa estratégia é de vendas diretas e online. Do nosso ponto de vista, a maior vantagem para o cliente é a transparência e a certeza que está a fazer o melhor negócio. Vamos promover o aparecimento de novos produtos, garantir uma rede de assistência pós-venda para que haja a confiança em adquirir os carros elétricos. Fazemos ainda parcerias com entidades estatais ou privadas, no sentido de melhorar o carregamento e a rede de carga nacional. Não há duvida que ainda existe muito para ser desmistificado e somos mais um elemento nesta comunidade”.

 

Para assistir a todo o evento, basta visitar Barómetro do Mercado Automóvel - Maio 2022 – YouTube.

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