Haas F1 Team Coloca Xangai no Horizonte A Equipa Americana Leva a sua Velocidade para o Grande Prémio da China – No seu terceiro ano, a Haas F1 Team vai para a terceira ronda do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, que se disputa no próximo domingo no Shanghai International Circuit, com o intento de demonstrar a sua velocidade no Grande Prémio da China. Ainda fresca do seu quinto posto no Grande Prémio do Bahrein, quando Kevin Magnussen igualou o melhor resultado da Haas F1 Team da sua ainda curta história, a equipa americana vai para Xangai com pontos que demonstram a performance que tem vindo a evidenciar desde os testes de Invernos, que foram realizados no final de Fevereiro e início de Março no Circuit de Barcelona – Catalunya. Os dez pontos resultantes da performance de Magnussen no Grande Prémio do Bahrein colocaram a Haas F1 Team no sétimo posto do Campeonato de Construtores, quando estão duas corridas disputadas, tendo oito pontos de vantagem para a Sauber, a oitava classificada, e a apenas dois da sexta, a Toro Rosso. Magnussen e o colega de equipa, Romain Grosjean, têm colocado os seus respectivos Haas VF-18 perto do topo do meio do pelotão, tendo até se imiscuído entre as três grandes – Scuderia Ferrari, Mercedes e Red Bull. Para além do quinto posto que Magnussen obteve no Bahrein, qualificou-se em sexto e sétimo, respectivamente, nas duas primeiras duas corridas. Grosjean, por seu lado, assegurou um sétimo lugar na primeira prova da temporada, o Grande Prémio da Austrália. Depois de um duplo abandono na Austrália, onde perdeu vinte e dois pontos em potencialmente, quando Magnussen rodava em quarto e Grosjean em quinto para rodas mal montadas deitarem tudo por terra, o Barhain forneceu um prova tangível de que a Haas F1 Team tem velocidade substantiva. Se à terceira é de vez, então o Grande Prémio da China oferece boas perspectivas à Haas F1 Team. Grosjean e Magnussen caminham com optimismo para a China e com motivos para isso. Grosjean alinha pela sexta vez no circuito de 5,451 quilómetros e dezasseis curvas. Por três vezes terminou nos pontos, tendo obtido o seu melhor resultado em 2012, um sexto lugar. No ano passado, Grosjean perdeu por pouco um resultado nos pontos, no Grande Prémio da China, uma vez que terminou em décimo primeiro. Magnussen alinhou por três vezes na prova de Xangai e o seu melhor resultado surgiu o ano passado, quando terminou em oitavo, conquistando os primeiros pontos como membro da Haas F1 Team. Alcançar pontos na China envolverá manter o ritmo evidenciado na Austrália e no Bahrein, enquanto resolve as dificuldades apresentadas pelas curvas de caracol de Xangai, assim como a sua enorme recta traseira. É uma pista que tem inúmeras características de equilíbrio. Ambas as curvas caracol se assemelham a um caracol e obrigam os pilotos a descrevê-las a passo de caracol – pelo menos pelos standards da Fórmula 1. Estas curvas, que se compreendem entre as curvas 1 e 4 e a 11 e 13, opõem-se à recta de 1,4 quilómetros – a mais longa da Fórmula 1. Lá, os pilotos ultrapassam os 320 Km/h antes de travarem fortemente para o gancho, a Curva 14. Assegurar o apoio aerodinâmico necessário para maximizar estes elementos divergentes, juntamente com restantes aspectos da pista, é como fazer equilíbrio no fio da navalha. O equilíbrio é o que a Haas F1 Team, aparentemente, encontrou em 2018, dado que a terceira geração do seu monolugar provou ser um adepto das idiossincrasias das pistas citadinas a dos autódromos. Tendo exibido velocidade, mas ainda sem ter colocado ambos os seus pilotos nos pontos, a terceira corrida da temporada de Fórmula 1 deste ano pode concretizar o ditado de que, à terceira é de vez para a Haas F1 Team. |