João Rebelo Martins e Tomás Pinto Abreu, a bordo do Datsun 1200, chegaram ao Estoril com o objectivo de revalidarem o título da Production Cup para Tomás Pinto Abreu.
Aspirações legítimas da equipa que foi mais rápida ao longo de todo o ano, e que tinha vencido as segundas corridas de Portimão e Estoril e todas as corridas disputadas em Espanha – Jarama e Jerez.
A estratégia da prova começou-se a desenhar nos treinos cronometrados, que foram afectados pela humidade nocturna que deixou a pista bastante traiçoeira nas primeiras horas. Rebelo Martins, com a pista visivelmente molhada, estabelece a melhor volta mas, com a mesma a secar nos minutos finais, e já com Tomás Pinto Abreu dentro do carro, a luta foi até ao último segundo do treino cronometrado, ficando a dupla em segundo lugar, a 3 décimos da pole-position.
O piloto de Carcavelos estava “confiante porque a distância que nos separa do Pedro Reis é curta. Nas últimas 3 voltas do treino fui afectado pela ultrapassagem a outros pilotos e por isso não consegui melhorar o tempo como queria”. Para a corrida, o piloto afirmava que “estamos na luta”.
João Rebelo Martins fez a partida, debaixo de uma forte chuvada e manteve a segunda posição “ na largada passei um Datsun 1200 GX e um Porsche, de outras categorias e segui em segundo, a 150 metros do Pedro Reis, a controlar”, porque era suficiente para o título e porque a pista estava muito traiçoeira, muito molhada e com óleo da curva 1 até à 3.
Mas o infortúnio aconteceu quando o motor do Datsun começou a falhar em plena recta da meta e essa volta foi feita muito devagar até à boxe, implicando, igualmente, uma paragem de mais de três minutos.
A dupla caiu para as últimas posições e, a partir daí encetou uma recuperação até ao quinto posto. Como registo ficou a volta mais rápida da prova.
Luís Santa Bárbara ganhou a prova, e o título foi conquistado por Paulo Costa.