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COMÉRCIO&INDUSTRIA - LAMBORGHINI E OS BLACK SABBATH

Segunda, 19 Abril 2021 21:42 | Actualizado em Quarta, 22 Novembro 2023 05:56

O ELO ENTRE BLACK SABBATH E AUTOMOBILI LAMBORGHINI: LENDA DO ROCK TONY IOMMI PARTILHA A SUA PAIXÃO PELOS SUPERDESPORTIVOS DE SANT'AGATA BOLOGNESE


Tony Iommi, guitarrista e rei dos riffs com os lendários “monstros do rock” Black Sabbath, aprofundou a sua paixão de toda a vida pela Lamborghini ao adquirir um Urus. Juntamente com o vocalista, e líder da banda, Ozzy Osbourne, o baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward, Tony Iommi – o único membro que integrou a banda de forma ininterrupta - forjou uma sonoridade que estabeleceu o modelo do que viria a ficar conhecido como "heavy metal". Desde a sua formação, em 1968, na cidade industrial britânica de Birmingham, os Black Sabbath venderam mais de 100 milhões de álbuns, encantaram os seus fãs em inúmeras digressões por estádios de todo o mundo, e influenciaram sucessivas gerações de bandas de rock. Enquanto um dos arquitetos originais do estrondoso som de guitarra que carateriza o género heavy metal, é lógico que Tony Iommi seja, desde há muito, um apaixonado pelos célebres motores de Sant'Agata.

As estrelas de rock adoram automóveis, mas, como conta Tony Iommi em entrevista exclusiva, a sua paixão pela Lamborghini remonta aos primeiros êxitos da banda.

"Comecei com dois Espada adquiridos nos anos de 1970, um após o outro, e, depois, comprei um Miura SV. Quando saiu o Urus, apaixonei-me por ele. Conduz-se bem e é confortável, impressionou-me na primeira vez em que o testei, num track day. Era excelente e muito responsivo! Quando esmaguei o acelerador, não queria acreditar: não me parecia normal que um automóvel com aquele porte fosse tão rápido. Tinha que tê-lo. E, de repente, fiquei louco pelo azul, pelo que tinha que ser azul".

A Automobili Lamborghini e os Black Sabbath também partilham uma capacidade de se manterem fiéis aos seus valores inconfundíveis. Enquanto muitas bandas adaptavam e ajustavam a sua abordagem musical às tendências do momento, os Black Sabbath mantiveram uma poderosa e consistente identidade ao longo da sua épica carreira. Como diz Tony Iommi:

"Para nós, tratava-se de respeitar o que fazemos, aquilo em que cremos e do que gostamos, desde o primeiro dia e durante todo o percurso. Nunca mudei o meu estilo por causa da moda. Nós mesmos estivemos na moda e fora dela, já que as coisas em nosso redor estavam sempre a mudar. Mas nunca aceitámos compromissos e regressámos tão grandiosos como sempre, até voltarmos a encher estádios. Foi brilhante".

Enquanto uma das bandas mais homenageadas, e cujas músicas foram alvo de versões, de todos os tempos, os Black Sabbath têm sido uma inspiração para muitos dos maiores nomes do rock, ao mesmo tempo mantendo-se sempre incontestados e únicos. Tony Iommi prossegue:

"Inaugurámos o género heavy metal, que inspirou bandas como os Metallica e os Foo Fighters, de Dave Grohl, a encontrarem os seus próprios estilos. A música muda à medida que evolui, mas a nossa manteve-se mais ou menos igual, porque é isso que fazemos: quando estás envolvido em algo e isso faz parte de ti, é isso que tocas. Melhorámos com o passar dos anos, mas mantivemos a essência original. Da mesma forma, a Lamborghini sempre perseguiu a inovação, ao mesmo tempo que mantinha sempre essa potência inigualável e essa sonoridade inconfundível".

Uma atuação, em todas as suas expressões, seja no palco, no cinema ou num automóvel, tem muito que ver com a estética e com o design. Para Tony Iommi, a guitarra não é só um instrumento musical, é, também um mecanismo para expressar a sua arte na forma de incendiárias aparições ao vivo – para além de fazer parte integral da sua imagem. Um exemplo de que a forma segue a função, como acontece com o Lamborghini Urus, e os seus irmãos superdesportivos, Huracán e Aventador. Mas Tony Iommi levou a sua paixão pelo mais expressivo dos instrumentos musicais ainda mais longe:

"Sempre utilizei a Gibson SG, uma double cutaway, para poder levar as mãos até aos trastos superiores, mas, normalmente, vêm de série com 21 trastos. Por isso, comprei uma empresa de guitarras, para que me fizessem uma com 24 trastos. Adoro estar diretamente envolvido no design e ajustar as guitarras às minhas próprias necessidades, em termos de manobrabilidade e sonoridade".

Tony Iommi também está a desfrutar da pausa forçada criada pela pandemia, e admite que é reconfortante estar calmo por uma vez. É hora de fazer o balanço e preparar-se para o momento em que possa sair para a estrada com o seu Lamborghini Urus.

"Conto com 50 anos a voar para todo o mundo vezes sem conta, pelo que penso que os dias passados a voar acabaram para mim. Agora, é agradável estar num sítio fixo durante algum tempo, e – nem posso crer – este é o tempo mais longo em que estive num mesmo local. Mas, quando for possível viajar outra vez, conduzirei o Urus até à nossa casa em Sandbanks, junto ao mar, em Dorset".

Entretanto, as ocupações domésticas vão servindo: "Em casa, escrevo e gravo bastante. E estou em contacto com velhos amigos, como o Ozzy. Escrevemo-nos a cada uma ou duas semanas – não somos muitos bons ao telefone –, falando, sobretudo, acerca do tempo em que nos encontramos parados. Nunca falamos, realmente, de música ou de nada importante. Porque isso foi o que fizemos durante toda a vida".

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