Negociado desde meados de outubro, o acordo sobre a eliminação de 2.500 empregos nas funções de engenharia e terciárias da Renault na França, via saídas voluntárias, foi validado quinta-feira pela assinatura de sindicatos com um total de mais de 50% de representatividade. Este acordo faz parte do plano de economia de mais de 2 bilhões de euros em três anos anunciado no final de maio pela administração do grupo automóvel em dificuldade. Este plano prevê cerca de 15.000 cortes de empregos em todo o mundo, incluindo 4.600 na França, ou cerca de 10% da força de trabalho na França. Os 2.100 cortes de empregos planeados nas fábricas francesas ainda precisam ser negociados. Depois do FO, que na segunda-feira havia sinalizado que ia assinar este acordo, o CFE-CGC, depois o CFDT, anunciaram quinta-feira a sua decisão de rubricar o texto. Apenas a CGT, o terceiro sindicato representativo, "não assinará" um acordo "de relocação de engenheiros", disse à AFP seu representante sindical central (DCS), Jean-François Pibouleau. |
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João Raposo
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