No seguimento do declínio nas compras de determinados clientes industriais importantes, particularmente da indústria automóvel, a BASF, gigante química alemã (RM, Glasurit, Limco) anunciou dia 27 de junho a eliminação até 2021 de 6.000 postos de trabalho dos existentes 122.000 em todo o mundo para alcançar um "crescimento mais rentável".
A BASF conta "simplificar a sua organização" e "aumentar a eficiência da sua administração", como parte de um programa para gerar 2 mil milhões de euros em poupanças anuais a partir de 2021, disse a empresa em comunicado.
O grupo centralizará vários serviços, como compras, recursos humanos, finanças e logística.
Com a nova organização, "queremos nos concentrar em sinergias" e "permitir mais flexibilidade", disse Martin Brudermüller, responsável do grupo.
Como parte da reestruturação, sindicatos e gestão concordaram em antecipar a renegociação de um acordo coletivo, válido até dezembro 2020.
As partes planeiam assinar um novo acordo no primeiro semestre do próximo ano.
O grupo teve um ano difícil em 2018, marcado pela seca, pela desaceleração chinesa e pela guerra comercial. Também viu neste primeiro trimestre o "suavizar a procura de alguns clientes industriais-chave, especialmente o setor automóvel", explicou a BASF no início de maio.
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João Raposo
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