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COMÉRCIO & INDUSTRIA - OS VEÍCULOS ELECTRICOS SÃO ECOLÓGICOS ?

Sexta, 19 Abril 2019 21:51 | Actualizado em Domingo, 26 Novembro 2023 03:52

Os Veículos Elétricos são ecológicos?

Depende da origem da eletricidade.

Se, de momento, o argumento económico não é totalmente a favor dos veículos elétricos, o seu impacto positivo na qualidade do ar poderá pesar na balança. Quase 90% considera os elétricos ecológicos, ou seja, sem resíduos poluentes no ambiente citadino e os portugueses são os que mais parecem concordar com esta afirmação (94%, mais 5 pontos percentuais que a média do estudo).
 
Na opinião de 89% dos inquiridos pelo Observador Cetelem Automóvel, os veículos elétricos são ecológicos, ou seja, não têm resíduos poluentes em cidade. Os portugueses parecem ser os que mais concordam com esta afirmação (94%, mais 5 pontos percentuais que a média do estudo), seguidos da China e da Turquia também com 94%.

Também quando confrontados com a possibilidade de a utilização massiva de veículos elétricos nas zonas urbanas permitir reduzir significativamente a poluição (partículas finas, óxidos de azoto, entre outros), as percentagens são bastante semelhantes e 89% da média global do estudo diz estar «Completamente de acordo» e «Bastante de acordo». Também aqui a grande maioria dos portugueses (94%) parece concordar.  Nesta questão, os noruegueses estão ligeiramente afastados em relação aos outros países (78%).

Eletricidade de origem controlada

Ainda que estas respostas pareçam óbvias, a maioria dos inquiridos sublinha que a inocuidade ambiental global dos veículos elétricos depende do modo de produção da eletricidade. Na verdade, para 88% do número total de inquiridos, a produção e o tratamento de baterias usadas é um problema ambiental grave, com especial destaque para as respostas de Itália (93%), mas também de Portugal (91%). Quanto à questão ambiental resultante do tratamento das baterias usadas, é um facto que a generalidade dos países inquiridos apresenta valores muito altos salientando a gravidade do tema. Ainda assim, Japoneses (81%) e Belgas (84%) são os países com maior percentagem de condutores a sentir-se mais tranquilos com o tema.

Num balanço global, a produção, a utilização e a desconstrução dos elétricos em termos de emissões de gases com efeitos de estufa é, para 34% dos inquiridos, inferior ao de um veículo de combustão, para 16% equivalem ao de um veiculo de combustão, para 14% superior ao de um veículo de combustão e para os restantes 36% depende do modo como é produzida a eletricidade que vai carregar a bateria e do modo como as baterias são montadas e recicladas. Os inquiridos do México (52%) e da Espanha (51%) são os que mais afirmam que as emissões de gases dos veículos elétricos são menores face às de um veículo de combustão. Em sentido oposto, na Alemanha e na Noruega a perceção é exatamente oposta, com 29% e 23% dos inquiridos a afirmar que as emissões de gases de um veículo elétrico são superiores às de um veículo de combustão.

Numa análise mais detalhada ao caso português, 11% dos inquiridos acham que um veículo elétrico emite Gases de Efeito de Estufa a níveis superiores aos de um veículo de combustão; para 9 pontos percentuais os valores são equivalentes; 38% considera que a emissão de GEE é inferior à dos veículos a combustão e 42% lembra que esse balanço só pode ser feito de acordo com a forma como é produzida a eletricidade que vai carregar a bateria e de que modo as baterias são montadas e recicladas.

Parceiros e Metodologia

Para o Observador Cetelem Automóvel 2019, as análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria C-Ways (www.c-ways.com). As entrevistas no terreno foram conduzidas pela Harris Interactive, durante os meses de junho e julho de 2018, na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia.  No total, foram inquiridos pela CAWI mais de 10.600 indivíduos em 16 países. Com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, fazem parte das amostras representativas de cada país. A representatividade da amostra é assegurada pelo método de quotas (sexo, idade). Em Portugal foram realizadas 500 entrevistas.


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