Sebastien Ogier pode ser hexacampeão, mas relativamente ao Rali da Estónia, que vai marcar o desconfinamento do Campeonato do Mundo, o francês é prudente. Passaram-se quase seis meses desde que foi realizado a última prova do WRC (no México), e este recomeço – entre 4 e 6 de setembro – no Báltico será uma descoberta da prova, mesmo se houve a oportunidade para rodar em testes nas estradas do país no começo deste mês. “Foi numa estrada extremamente rápida e disseram-me que a maior parte do tempo será assim na Estónia. Espero reencontrar secções daquelas durante o rali”, referiu Ogier.

O gaulês da Toyota não faz qualquer crítica ao percurso da prova estoniana, mas observa: “É divertido. Certamente que este carro (o Yaris WRC) é sempre agradável de pilotar em estradas muito rápidas, mas não acontece muitas vezes em que se está a mais de 75% do tempo em regimes máximos. As velocidades são muito elevadas e há sempre espaço para o erro”. Este aviso é mais uma constatação, já que o piloto de Gap sabe que no seu terreno o campeão do Mundo em título, Ott Tanak, será sempre difícil de bater. “Toda a gente sabe que ele será a referência. Penso que o objetivo de todos será tentar segui-lo e bater-se o mais que possamos com ele”, considera.

Sebastien Ogier espera que a mãe natureza dê uma ajuda, devido à altura do ano em que se disputa o rali e atendendo à região europeia onde de desenrola: “Esperamos para ver que condições climatéricas teremos no começo de setembro. Temos que abrir a estrada e às vezes é difícil, por isso esperamos que a meteorologia nos ajude para que não tenhamos muita desvantagem, e depois veremos o que podemos fazer”. Mas até à prova o francês ainda terá uma nova oportunidade de testar o seu Toyota na Estónia, pois alinhará no Louna-Eesti Rally, que se disputa no sudeste do país.

Texto de Nuno Costa / 5ª a Fundo / www.velocidadeonline.com