A qualificação da Ferrari no Grande Prémio de Itália foi um pouco mais do mesmo em relação à prova anterior na Bélgica, senão pior, porque Sebastian Vettel nem sequer passou da Q1. Charles Leclerc esteve melhor, mas não muito, e mais uma vez falhou a passagem à Q3. Daí que o monegasco fosse mais um dos desiludidos com a prestação, ainda que coloque a paciência na frente de tudo. Mas custa por ser em solo transalpino, onde a ‘Scuderia’ de Maranello está ‘em casa’, apesar da ausência dos ‘tifosi’ devido à pandemia. “Dói mais por ser em casa. É a nossa realidade no momento. Temos de trabalhar”, diz Leclerc que na qualificação ficou quase a um segundo da marca que lhe deu a ‘pole-position’ em 2019. O piloto de 22 anos tinha a expetativa de que as coisas seriam um pouco melhores do que em Spa-Francorchamps: “Esperava um pouco mais. Sabíamos que Spa e aqui seriam as pistas mais difíceis para nós. É o que é, mas é duro. Preciso de tirar o máximo do carro na situação em que estamos. É isso que tenho de fazer. Com sorte espero que em Mugello, que também é casa para a Ferrari, seja um pouco melhor”.

“Espero que na próxima prova vejamos uma ‘luz ao fundo do túnel’, porque são dois fins de semana muito complicados para nós, tentando melhorar as coisas no carro. Precisamos de continuar focados, permanecer motivados, porque melhores dias estarão para vir”, diz o monegasco, que após a última tentativa na Q2 percebeu que lhe tinham faltado duas décimas para conseguir entrar no top dez e passar à decisiva sessão de qualificação: “Quando conseguimos uma boa volta e terminamos apenas em 13º não é um sentimento agradável”.

Texto de Nuno Costa / 5ªa Fundo / www.velocidadeonline.com