CAMPEONATO MUNDO DE FÓRMULA 1 - 2019 - GRANDE PRÉMIO DA ALEMANHA - SEGUNDO AS PREVISÕES DA PIRELLI

Quarta, 31 Julho 2019 12:38 | Actualizado em Segunda, 22 Abril 2024 04:52

GRANDE PRÉMIO DA ALEMANHA – CORRIDA

MAX VERSTAPPEN IMPÕE-SE 
NUMA CORRIDA CAÓTICA EM PISO MOLHADO, 
COM CINCO VISITAS ÀS BOXES

 A prolongação dos dois días de calor extremo em Hockenheim, originou um caótico Grande Prémio da Alemanha marcado por condicões de chuva ao longo de praticamente a totalidade da prova, con múltiplas idas às boxes e a presença do Safety Car por 4 ocasiões . O  piloto da Red Bull, Max Verstappen, obteve a vitória após passar pelas boxes por cinco ocasiões, e partilhou o  pódio com Sebastian Vettel (Ferrari) e Daniil Kvyat (Toro Rosso).

PRINCIPAIS MOMENTOS DA CORRIDA

• Registaram-se uma grande variedade de estratégias (entre três a seis visitas às boxes), em consequência das condições meteorológicas variáveis. Ao longo das 64 voltas da corrida foram utilizados todos os tipos dos pneus disponíveis, exceto o composto duro.
  
• O número de deslocações às boxes foi no total de 78, com um acumulado de 97 jogos de pneus utilizados durante a prova.
  
• Todos os pilotos iniciaram a prova com pneus full wet, com aqueles que também realizaram três voltas de formação atrás do Safety car. Apartir de aquí as equipas adaptaram-se às condições variáveis do asfalto. A ultima troca de pneus para composto seco, foi crucial para o resultado final.
  
• O piloto da Ferrari Sebastian Vettel, iniciou da parte de trás da grelha, devido a um problema técnico durante a qualificação. O seu regresso  ao segundo lugar foi potenciado por uma tática de cinco paragens, quase idêntica à que deu a vitória a Max Verstappen.
  
• Lewis Hamilton sofreu duas saídas de pista e visitou por seis vezes as boxes (igual ao Haas de Kevin Magnussen), terminando na 11º.
  
• Os pilotos tiveram a capacidade de não sobreaquecer os pneus de composto intermédio numa pista que secava com rapidez. Contudo, este composto moldou-se na perfeição às dificeis condições do asfalto. 
  

COMPORTAMENTO DOS PNEUS

• DURO C2: Foi a única opção da gama que não foi utilizado na corrida.
• MEDIO C3: apenas cinco pilotos (entre eles Verstappen) utilizaram este compuesto durante algumas voltas, antes de descobrir as melhores prestações do macio em condições frias e com alguma agua em pista.
• MACIO C4: A eleição de todos os pilotos no final do Grande Prémio e o composto com o que Max Verstappen estabeleceu a volta mais rápida.
• INTERMEDIO: O pneu mais utilizado ao longo da corrida, com uns turnos que registaram uma duração máxima de 20 voltas.
• WET: todos os pilotos optaram por este composto para iniciarem a corrida antes de os substituir rápidamente com a primeira entrada do Safety Car.

MARIO ISOLA – RESPONSÁVEL PIRELLI F1 E COMPETIÇÃO AUTOMÓVEL

"Assistimos a uma das corridas mais difíceis do ano para as estratégias das equipas, estas que conseguiram antecipar as circunstancias e reagir com rapidez, às condições meteorológicas variáveis ou pelas oportunidades que apresentava a cada entrada do Safety Car. Para não falar, claro, das alterações da pista entre cada setor. Por tudo isto, a tática foi determinante no resultado final de este fim de semana, especialmente na hora de decidir o momento de calçar os pneus Slicks no ultimo turno. Os três pilotos do pódio souberam explorar um grande rendimento ao composto macio numa pista que secava com rapidez. Com o piso molhado, os intermédios demonstraram a sua versatilidade numa ampla gama de condições, o que foi determinante já que nenhum dos pilotos possuía experiencia com pneus de chuva até esta data, logo não existía uma base real na hora de procurar a altura para Crossover. Certo,  que a partir de hoje gozarão de dados importantes a este respeito. Felicitamos os pilotos do pódio e também a Racing Point e o seu piloto Lance Stroll, que liderou a prova nos momentos finais, devido à sua base estratégica.” ​