GRANDE PRÉMIO DO AZERBAIJÃO – CORRIDA
BOTTAS VENCE COM UMA VITÓRIA BASEADA
NO COMPOSTO MÉDIO
A Mercedes obteve mais uma dobradinha no Azerbaijão, desta vez com Valtteri Bottas na frente de Lewis Hamilton, a mesma ordem com que iniciaram a prova. Os primeiros quatro classificados optaram por estratégias similares de apenas uma paragem, ao iniciar com o composto macio para mais tarde trocar para médio. O melhor classificado com uma opção alternativa foi o Ferrari de Charles Leclerc, terminando na quinta posição depois de iniciar da oitava posição da grelha com o composto médio para trocar posteriormente pelo macio.
MOMENTOS CHAVE
· Contra o habitual em Bakú, apenas foi registado uma situação Virtual Safety Car e muito menos incidentes, por isso a corrida não contou com as mudanças dramáticas das estratégias habituais.
· Muitos pilotos optaram pelo composto macio para em seguida trocar pelo médio, revelando um grande ritmo e durabilidade ao longo da corrida.
· Registaram-se algumas estratégias alternativas interessantes: O Red Bull de Pierre Gasly foi um dos três pilotos que iniciou do Pit Lane com os pneus médios. Completou 38 voltas com estes pneus e rodava em sexto antes de desistir, situação que despoletou um Virtual Safety Car.
· Alguns pilotos foram ao pit lane em duas ocasiões: Leclerc realizou uma última paragem final para montar o segundo jogo de macios e somar com isso o ponto de volta mais rápida, tal como Lando Norris na sua cavalgada até ao oitavo posto final.
· O Alfa Romeo de Kimi Räikkönen foi outro dos pilotos que, apesar de iniciar desde o pit lane, ainda pontuou. O seu décimo posto final foi baseado numa estratégia Macio-Médio, completando 44 voltas no composto mai8s duro.
DESEMPENHO DOS PNEUS
· DURO C2: Não foi utilizado ao longo do fim de semana, consequência dos níveis de desgaste e degradação demasiado baixos, o que fez médio e do macio as melhores opções para Bakú. Nem sequer foi muito utilizado durante as sessões livres, assim as equipes não acumularam demasiados dados sobre o mesmo.
· MÉDIO C3: Utilizado durante a maior parte do Grande Prémio, revelou um bom equilibrio entre as prestações e durabilidade, o que fez dele a eleição mais adequada. Foi o protagonista dos turnos mais longos, confirmando uma consistência impressionante.
· MACIO C4: A opção de Charles Leclerc no final do Grande Prémio para estabelecer a Volta mais rápida. Muitos pilotos iniciaram com este composto, embora optassem pela durabilidade do médio para o turno mais longo da corrida. Ao estar fora da Q3, o Monegasco contou com alguns jogos extra do composto marcado a vermelho, e foi capaz de montar um jogo para obter o ponto extra da volta mais rápida, atingindo este objetivo e, aliás, um novo recorde de volta no circuito.