CAMPEONATO DO MUNDO DE FÓRMULA 1 - SEGUNDO A OPINIÃO DE JOÃO CARLOS COSTA - COMENTADOR EUROSPORT
Segunda, 27 Novembro 2017 06:51 | Actualizado em Quarta, 24 Abril 2024 00:11
O MEU TOP 10 dos pilotos F1 2017 em 45 palavras (ou menos) cada. Polémico, não tenho dúvidas. Mas cada cabeça sua sentença.
#1 HAMILTON - Muitas vezes na classe à parte a que pertence. Entrou com mais vontade, mais foco em 2017. E veio das férias de Verão com ambas reforçadas. Ganhou mais que todos, mesmo com o Mercedes menos dominador desde 2014.
#2 VETTEL - Houve dois ao longo do ano: um cheio de garra até ao Verão, apesar do erro em Baku; outr...o baixando os braços perante o infortúnio de uma Ferrari em perda, de ideias e competitividade. Mas tornou difícil a vida ao campeão e merece o #2.
#3 VERSTAPPEN - Rei dos azares (e de algumas asneiras) até 2/3 da temporada. Esqueceu tudo e embalou para um final brilhante, com destaque para o México, sendo quem mais pontuou e ganhou (100 p. e 2 v.), a par de Hamilton, nas últimas seis corridas.
#4 OCON - Revelou incrível maturidade a lidar com as “teimosias” de Perez. Misturou-a com a (re)conhecida velocidade e a capacidade de acabar corridas (só falhou Brasil), num saboroso cocktail de juventude onde faltou um pódio possível em Baku.
#5 ALONSO - Ganhou o campeonato... mediático, na F1 e em outras paragens. Fosse pela performance na pista, pelo espírito “traquinas” como encarou a fatalidade das falhas e "faltas" do motor Honda, ou a vontade de guiar de tudo em todo o lado.
#6 PEREZ - Começou melhor que Ocon e feitas as contas até bateu o francês 13-7 em qualificação e 11-9 em corrida. Foi mesmo o melhor dos “outros” no Mundial. Mas o “tilt” a meio da temporada, que mereceu um “cartão amarelo” da equipa, deve ser "penalizado".
#7 RICCIARDO - O discurso temporal tem de ser contrário ao de Verstappen. Se é um facto que levantou o espírito da equipa quando esta precisou, não o é menos que venceu por “default”, ainda que também no “braço”, algo que lhe faltou no final da temporada.
#8 BOTTAS - Verdade ser a estreia na equipa de topo. Verdade ter ganho três GP, dois deles sem “espinhas”. Igualmente verdade é ter sido errático. E não fez esquecer Rosberg, raramente dando a luta que Hamilton estava habituado a ter na Mercedes.
#9 SAINZ - Não “conversou” com Kvyat na Toro Rosso, garantindo 48 dos 53 pontos da equipa. Chegou à Renault e deu como que uma segunda vida ao “homem da casa”, ajudando com isso a garantir o 6º posto para a equipa na tabela dos Construtores.
#10 STROLL - Perder para Massa por apenas 3 pontos após 20 GP é bom para um estreante. Foi até o único piloto fora das equipas de topo a garantir um pódio, o mais jovem de sempre. Para calar os detractores, o “riquinho” mostrou ser um enorme “racer”.
# -1 RAIKKONEN - Esteve brilhante na qualificação do Mónaco. No resto, raramente fez mais que cumprir “calendário”. Perdeu 3-16 para Vettel em corrida e 5-15 em qualificação. E só por três vezes foi o tampão que o alemão precisava face a Hamilton.
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