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Mundial - Fórmula 1

CAMPEONATO MUNDO DE FÓRMULA 1 - 2020 - GRANDE PRÉMIO DE PORTUGAL - A OPINIÃO DE LUIS CARAMELO

Quarta, 28 Outubro 2020 07:55 | Actualizado em Segunda, 18 Março 2024 06:57

Só pelo facto de ter havido bastante emoção nas primeiras voltas e também porque constatei que Portimão e o seu circuito, tiraram TODAS as equipas da sua zona de conforto, não permitindo descanso nas fábricas, de forma a que os génios da engenharia, aerodinâmica e electrónica, tivessem que recriar quase tudo para que pilotos e carros se pudessem manter em pista, valeu a pena ver o regresso da F1 a Portugal. Quem lá foi, pode ver a verlocidade e o poder de travagem dos carros, viu algumas ultrapassagens, mas das bancadas, mal conseguiu ver os pilotos dentro dos carros, tentou em vão olhar para os números de cada carro - sem sucesso - e de alguma forma veio de lá algo frustrado, por não ter visto o espectáculo, que o preço do bilhete exigia. Isto a generalidade das pessoas. Constata-se que a F1 é um espectáculo televisivo e não um espectáculo para quem está isolado numa bancada, a menos que tenha forma - por telefone ou Tablet, de acompanhar a corrida, através das imagens... da Eleven Sports.
Finalmente, pensei que a FIA, tinha nos seus regulamentos, que política não se poderia misturar com desporto, pelo que a mensagem passada pelo vencedor do GP de Portugal e todo o espectáculo que nos foi imposto pelos pilotos da F1, sob o lema "Black Lifes Matter", não deveria acontecer numa competição sob a alçada da FIA.
Eu também não sou racista, mas Black, Yellow ou White Lifes, matter, pelo que aquilo a que assistimos foi, para mim, tudo menos uma manifestração anti-racista.
Sinceramente não compreendo como uma marca como a Mercedes, que tem este piloto como empregado, admite até pintar os carros de preto, para lhe fazer todos estes favores. Gostava de ver se fosse piloto Ferrari ou Red Bull, se tal aconteceria.
Foi um espectáculo triste - e ao que parece é repetido em todos os grandes prémios - com os pilotos TODOS a irem na onda - mas não se combate o racismo com mais racismo e nisso o Grande Campeão de F1, Lewis Hamilton, está errado, Está bem definido pela FIA, que Política e Motorsport, são incompatíveis, pelo que não se compreendem estas cedencias, por parte da entidade máxima do Desporto Automóvel Mundial.
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