Rali Flor do Alentejo Cidade de Serpa marca
o regresso do piloto de Sines ao Campeonato Sul de Ralis
Marco
Ferreira está determinado a começar a temporada com o ‘pé direito’ no Campeonato
Sul de Ralis na classe das duas rodas motrizes e no 4º Desafio Kumho, ainda por
cima num rali que traz recordações ao piloto de Sines que, no Citroën Saxo Cup,
volta a ter no banco da direita Edgar Gonçalves e a contar com a equipa de
assistência de Marcílio Martins. O foco para o próximo fim de semana no Rali
Flor do Alentejo Cidade de Serpa é adotar um compromisso de andar rápido e ao
mesmo tempo evitar percalços. A mesma opção que vai ter nos outros eventos fora
do CSR.
“Tenho um carinho especial pelo rali de Serpa, uma vez que foi
o meu primeiro rali (em 2010)”,
começa por dizer Marco Ferreira a propósito deste arranque de temporada,
lembrando: “Nos últimos cinco anos fiz apenas três provas, pelo que o mais
importante será acabar”, sendo que os objetivos são sempre os de
andar nas posições cimeiras.
“Obviamente que temos a ambição de fazer tempos para lutarmos
pelos melhores lugares das duas rodas motrizes, mas sendo a primeira prova da
época devemos ter uma postura cautelosa. O principal objetivo é o de conquistar
o campeonato das duas rodas motrizes, mas esperamos uma concorrência forte, e
por isso vamos ter de nos aplicar e não cometer erros que comprometam os
resultados finais”,
assume o piloto alentejano.
Os
planos de Marco Ferreira para este ano traçam uma clara prioridade para o
Campeonato Sul de Ralis, mas no horizonte há mais algumas participações: “Para
2021 temos previsto fazer o CSR e pelo menos duas provas extra; o Rali das
Camélias e o Rali de Lisboa”. O
piloto de Sines explica que em 2020 seria o seu “regresso dos ralis no Sul,
mas não houve campeonato, apenas o Rali Vila do Bispo, o qual não conseguimos
acabar, portanto estivemos muito tempo parados”.
Marco
Ferreira também explica que a sua preparação para a competição “faz-se na
nossa garagem ou nas dos amigos, com ajuda destes, seja na preparação do carro
ou na sua evolução”. Também adianta ter conseguido testar em terra em
outubro e no passado fim de semana. “As evoluções que fizemos no carro ao
longo destes últimos anos tornam-no muito diferente daquele com que competimos
até 2015. Houve uma evolução profunda do Saxo, quer ao nível da travagem, da
caixa de velocidades, suspensões e até de motor, tornando todo o conjunto muito
mais competitivo”, explica ainda o piloto de Sines.
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João Raposo
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