Evolução para prosseguir em 2018
Ricardo Gomes estreou-se este ano no automobilismo de pista, mostrando uma progressão prometedora que espera prosseguir em 2018, estando a trabalhar num projecto para a próxima época verdadeiramente excitante.
A tua carreira foi realizada praticamente toda no Campeonato Nacional de Montanha, tendo 2017 representado a tua passagem para as pistas. Como correu essa adaptação? Ricardo Gomes: Penso que, no geral, foi muito positiva! Apesar da aparente semelhança, as diferenças são enormes, sendo que na Montanha o mais importante é o improviso, mesmo que nem todas as curvas sejam efectuadas na perfeição. Nas pistas, exige-se a perfeição, andar nos limites a cada instante, ao mesmo tempo que temos que gerir os pneus e ter em atenção os outros carros que estão à nossa volta. Os arranques são momento únicos, onde se pode ganhar ou perder lugares. Foi um ano de aprendizagem, mas sinto que tenho ainda tenho margem para evoluir…
Que balanço fazes da temporada? Ricardo Gomes: Sabia que esta seria uma temporada de adaptação a uma nova realidade e penso que fui evoluindo gradualmente, ganhando confiança e cheguei ao fim da temporada mais forte e um piloto mais completo, tendo sido importante a ajuda do Manuel (Gião). Os resultados espelham essa evolução, tendo no Algarve evidenciado um passo em frente resultante dos ensinamentos adquiridos anteriormente. Estou consciente que ainda tenho e longo percurso para percorrer para poder alcançar o meu potencial, mas hoje estou mais próximo desse objectivo.
Qual foi o ponto alto da tua temporada? Ricardo Gomes: Foi uma temporada marcante sob diversos aspectos, sendo difícil destacar um momento. Mas a primeira vez que estive numa grelha de partida, no Estoril, foi um momento especial para mim, dado que foi o início de um novo capítulo da minha carreira – estar sozinho numa grelha de partida com tantos carros à minha volta foi uma novidade. O fim-de-semana do Algarve foi muito recompensador para mim e para toda a equipa. Estávamos longe dos nossos adversários, mas fomos evoluindo progressivamente como um grupo unido, tornando o SEAT Leon mais eficaz e, por outro lado, fui também progredindo, adaptando-me ao exigente circuito e sentindo-me cada vez mais à-vontade na pista. Foi uma sensação muito positiva
Quais são os teus planos para o futuro? Ricardo Gomes: Penso que seria importante para mim e para os meus patrocinadores, que acreditaram no meu projecto, continuar a participar num campeonato de dimensão Ibérica e julgo que o TCR Ibérico, caso fosse verdadeiramente uma realidade, seria a opção natural. No entanto, este ano tivemos uma competição mascarada, o que me deixou profundamente desagradado. Estou a trabalhar em dois projectos, um que terá como base Espanha, e outro em Portugal. É ainda muito cedo, dado que todas as opções terão que ser avaliadas com os meus patrocinadores, mas vou continuar nas pistas e estou seguro de que terei uma temporada de 2018 desafiante e excitante. |
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João Raposo
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