49º Circuito de Vila Real - Crónica do team Mancha
Como
já tinha noticiado no comunicado antes da corrida estava com limitações
devido a um pós-operatório demasiado prolongado e foi com um grande
esforço que me apresentei em Vila Real.
Mas a verdade é que não temos outra pista citadina em atividade e correr ali é uma oportunidade que não queria perder.
Era a nossa primeira corrida do ano e lá fomos “ganhando mão” desde os treinos até á corrida 2.
Duas idas ao pódio acabaram por compensar o estoicismo desta presença.
O
carro que tinha sofrido um grande restauro mecânico e estético e esteve
muito bem mas a pilotagem moderada a que nos obrigamos á partida não
permitiu embarcar em grandes despiques.
Este
ano a grelha esteve fraca e as provas foram várias vezes encurtadas
pela presença do Safety-car por isso as voltas em pleno foram poucas
considerando os custos de presença envolvidos. Uma situação a rever tal
como a localização do parque fechado, muito distante das boxes e
demasiado isolado dos olhares curiosos e sempre bem-vindos do público.
Também foi pena que depois da bandeirada de xadrez os carros recolhessem
sem voltar a passar numa das principais zonas de espectadores do
circuito, um “must” num circuito citadino.
Claro
que as corridas de Classicos são apenas corridas de suporte às corridas
do Mundial e não há tempo para tudo mas a sua presença deverá ser vista
e preparada também como uma lição viva da história do automóvel de
competição e do próprio circuito de Vila Real.
Mesmo
assim a organização esteve muito bem graças aos esforços de
Vila-realenses e comissários especialmente cooperantes e simpáticos
nesta edição. O próprio presidente da camara além de entregar os prémios
ainda desceu às boxes dos clássicos e conversou com os pilotos.
Outro
detalhe a melhorar será o acesso dos pilotos, suas equipas e
patrocinadores às bancadas mas o principal é mesmo que a prova se
mantenha, uma dúvida que tem pairado todos os anos.
A
tradição das corridas em Vila Real são uma grande mais-valia para todos
mas na minha opinião o circuito atual é muito bom e já vale por si só.
Os
acontecimentos paralelos também geraram uma animação com destaque para
as motos que desde disporem de um parque acomodado entre os típicos
fardos de palha até á sua presença em pista marcaram um ponto alto do
fim-de-semana com a presença da nossa estrela em ascensão, Miguel
Oliveira.
Para nós a próxima será apenas no Algarve Classic Festival, até lá!
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João Raposo
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